A greve de professores estaduais, anunciada na última sexta-feira, começou oficialmente nesta segunda. Na capital gaúcha, pelo menos 8 escolas foram ocupadas por alunos que apoiam a greve dos Professores. Os alunos defendem ainda a reforma das escolas.
A presidente do Sindicato, Helenir Schürer, explicou que o movimento é por tempo indeterminado e que, mesmo com a possibilidade de corte de ponto dos servidores, a orientação é para que seja feito um ponto paralelo, caso o governo do Estado efetive o corte. Segundo ela, a mobilização deve ser semelhante à realizada em 2008, com a expectativa de que a adesão se amplie. “A greve vai começar, com a necessidade de crescimento”, acrescentou.
O primeiro encontro de negociação foi agendado logo após a assembleia do magistério, na própria sexta-feira. A audiência está marcada para esta terça-feira, no Palácio Piratini. Para debater a paralisação e a pauta de reivindicações dos educadores gaúchos, que já havia sido entregue ao Executivo, no ano passado, devem participar representantes do governo estadual.
Na Escola Estadual Maria Dulcina em Nonoai, conforme o Representante do CPERS o Professor Daniel de Paula Pereira, os educadores estarão reunidos nesta quarta-feira, (18), às 18 horas para definir a adesão à greve ou não. “Acho sensato aguardar a reunião da presidente do CPERS com o governo do Estado, para então definirmos sobre a greve”, relatou.
Os professores reivindicam uma pauta antiga que tem como principal questão a melhoria nos salários, já que conforme Sartori, não haverá reajuste até 2017.
