Fiscal é presa pelo envolvimento na morte de homem negro no Carrefour

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A Juíza de Direito Cristiane Busatto Zardo, da 2ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre, decretou a prisão temporária de Adriana Alves Dutra pelo prazo de 30 dias, prorrogável pelo mesmo período. A magistrada também deferiu a expedição de mandado de busca e apreensão no local onde mora a suspeita.

O pedido feito pela Polícia e ratificado pelo Ministério Público, foi pela prisão preventiva de Adriana Alves Dutra, que é investigada pela participação na morte de João Alberto Silveira Freitas, na última quinta-feira, 19/11, no supermercado Carrefour, em Porto Alegre.

Segundo a delegada Vanessa Pitrez, diretora do Departamento de Homicídios, a polícia acredita que Adriana teve participação decisiva nas agressões sofridas por João Beto, porque ela teria poder de comando sobre os dois seguranças, Marcos Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, que já estão presos.

Ainda, Adriana Alves Dutra, é a mulher que aparece de blusa branca nas imagens do espancamento, e ela teria acionado os dois acusados, que faziam a segurança do estabelecimento naquela noite, para conduzir a vítima para fora da loja, onde ele foi agredido e morreu.

A polícia informou que a suspeita deixou a casa onde mora logo após o fato, sem informar onde estava, o que sustentaria o pedido de prisão, entre outros fatos.

A Advogada dela afirmou que ela saiu de casa por se sentir ameaçada.

A Juíza Cristiane Busatto Zardo esclareceu que, diante desse contexto, é preciso verificar a participação de Adriana Alves Dutra e, talvez, de outras pessoas neste caso. A magistrada disse que não afasta a necessidade, mas antes de se cogitar a prisão preventiva, é preciso investigar melhor a posição da representada nos fatos. “Entendo, assim, que a prisão temporária se mostra mais adequada, neste momento, permitindo à Autoridade Policial que colha os elementos que forem necessários e possíveis aos esclarecimentos dos fatos.”

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