A tropa do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) retornou para o Rio Grande do Sul, após ter participado das buscas aos criminosos que atacaram com explosivos o Banco do Brasil na cidade de Criciúma, entre a noite de segunda e a madrugada de terça-feira. Já o efetivo do 1º Batalhão de Polícia de Choque (1º BPChq) permanecerá atuando no Litoral Norte, no limite entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os policiais militares vão dar apoio ao CRPO Litoral Norte, que está mobilizado para flagrar uma eventual descida dos bandidos ao RS.
A Polícia Civil de Santa Catarina trabalha com várias linhas de investigação sobre o ataque ao Banco do Brasil de Criciúma. O trabalho investigativo é coordenado pela Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), sob o comando do delegado Anselmo Cruz.
“Estamos trabalhando intensamente, em fase de reunião de informações, vestígios, indícios…Há várias linhas de trabalho e uma série de diligências sendo realizadas com o apoio de colegas de especializadas da Deic e de várias unidades policiais de Santa Catarina, além da integração com policiais de outros Estados”, ressaltou na manhã desta quarta-feira o diretor da Deic, delegado Luis Felipe Fuentes. Os detalhes, porém, não foram revelados para não prejudicar o trabalho investigativo.
Ele destacou o alto desempenho obtido pela Polícia Civil nas investigações e operações policiais complexas desencadeadas em Santa Catarina. “Este será um inquérito policial que se desenha bastante complexo, volumoso, de médio e longo prazo… mas a Polícia Civil tem demonstrado em operações recentes que está cada vez com a capacidade maior e um desempenho melhor nas investigações”, afirmou. “Temos conseguido levar ao Judiciário inquéritos policiais muito bem instruídos, o que se comprova pelo índice de condenações e o sucesso das operações quando desencadeadas”, acrescentou.