Caso Bernardo: mantida validade de júri e pena imposta a Leandro Boldrini

3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, (TJRS) manteve a validade do júri e a pena imposta a Leandro Boldrini, acusado de ser o mentor intelectual da morte do filho Bernardo. O réu seguirá cumprindo a pena de 31 anos e 8 meses de prisão a que foi condenado em júri ocorrido em março de 2023. A 3ª Câmara julgou improcedentes os recursos do Ministério Público para aumentar a pena e da defesa que buscava a anulação do julgamento.

A análise foi realizada em sessão virtual iniciada em 23 de fevereiro e encerrada nesta quinta-feira. O resultado foi disponibilizado no início da noite. O Desembargador Rinez da Trindade foi o relator das apelações. Acompanharam o voto do relator o Desembargador José Luiz John dos Santos e o Juiz de Direito Thiago Tristão Lima.

Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, no dia quatro de abril de 2014./ O corpo do menino foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade vizinha, Frederico Westphalen.

No mesmo dia, o pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime, com a ajuda da amiga dela, Edelvânia Wirganovicz. Dias depois, Evandro Wirganovicz (irmão de Edelvânia) foi preso, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.

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