O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a cassação dos mandatos do prefeito, vice-prefeito e presidente da Câmara Municipal de São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul, por compra de votos e abuso de poder. O prefeito Paulo Renato Cortelini, do MDB, teve seu diploma cassado e pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). O vice e um vereador tiveram diplomas cassados e foram considerados inelegíveis por oito anos.
O TSE determinou eleições suplementares para abril, enquanto o promotor responsável destaca as irregularidades comprovadas na campanha de 2020. O novo presidente da Câmara assumirá provisoriamente o cargo de prefeito até as eleições suplementares. Os políticos cassados alegam inocência, mencionando armação e buscando anular o processo.
A investigação revelou práticas ilícitas, como o pagamento de contas e distribuição de cestas básicas em troca de votos, além de uso da máquina pública para angariar apoio.