Quarta-feira ainda tem alguma chuva, mas RS deve ter amplo período de tempo quente e seco

O inverno está prestes a “entrar em férias” no Rio Grande do Sul. E não apenas aqui. Em uma extensa área da América do Sul, tanto no Brasil como em países vizinhos. Uma grande massa de ar quente com temperatura acima a muito acima da média vai tomar conta de uma extensa área da América do Sul até a metade do mês.

A massa de ar quente que ingressa vai tomar conta do estado ao menos até a metade do mês com temperatura acima a muito acima desta época do ano. Até faz um pouco de frio na madrugada, afinal as noites em junho são longas, mas as tardes terão marcas muito acima da média.

Porto Alegre, por exemplo, tem máxima média histórica em junho pela série 1991-2020 de 20,3ºC, mas marcas de 25ºC a 29ºC serão rotina no final desta semana e durante a semana que vem na capital.

No interior, igualmente muitos dias com tardes quentes para os padrões de junho pela frente. No Oeste, Noroeste e nos vales, em alguns dias, especialmente da semana que vem, as tardes terá máximas ao redor ou acima de 30ºC.

A temperatura muito elevada para os padrões de junho atingirá uma grande área do continente. Em pleno auge do inverno haverá cidades do Norte da Argentina e do Paraguai com máximas em torno ou acima dos 35ºC.

Por outro lado, a persistência do ar quente, que bloqueia a instabilidade, provocará uma supressão da instabilidade no Rio Grande do Sul. Por isso, depois do fim de abril e o maio trágico das águas, a tendência é de chuva escassa no estado por um longo período. É muito provável que sequer chova em diversas cidades gaúchas até a metade do mês e nos locais que tiverem chuva, mais no Sul e no Leste do estado, os volumes serão majoritariamente baixos no período.

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