Nonoai: Profissionais da saúde destacam o mês de prevenção aos casos de suicídio

A Organização Mundial da Saúde – OMS definiu o dia 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. A campanha Setembro Amarelo foi introduzida no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Mundialmente, a Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (IASP) estimula a divulgação da causa.

De acordo com o psiquiatra Dr. Guilherme Sperry, os fatores de risco incluem problemas psicológicos provocados pela depressão, uso de álcool e drogas e a bipolaridade. “Para lidar com a situação, é preciso saber ouvir e compreender as formas de auxiliar quem está com a saúde mental fragilizada”, comentou Guilherme. Já a psicóloga Ana Luiza Roso dos Santos, destaca que não apenas no mês da campanha “Setembro Amarelo”, mas sim, a todo tempo, o suicídio precisa ser trabalhado em família, “precisamos deixar de ver o suicídio como um tabu”, enfatizou.

Além do receio do próprio depressivo para reconhecer sua enfermidade, amigos e familiares também tem tendência a relativizar a doença como uma fase difícil. Para lidar com ela, é preciso saber ouvir e compreender as formas de auxiliar quem está com a saúde mental fragilizada.

Segundo a OMS, a cada 45 minutos ocorre um suicídio com jovens entre 15 e 29 anos no Brasil. A depressão deve se tornar a doença mais incapacitante de todo mundo até 2020. No ano de 2018, os casos de depressão aumentaram ao redor do mundo e já correspondem a quase 20% da população mundial.

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