Governo do RS recebe 10 pedidos de reconsideração de bandeiras

O governo do Rio Grande do Sul recebeu, até a manhã deste domingo, 10 pedidos de reconsideração enviados por municípios e associações regionais sobre as restrições e bandeiras da 16ª rodada do mapa preliminar do modelo de Distanciamento Controlado. É o menor número de recursos enviados desde que a instância recursiva foi implementada, na sétima rodada.

Divulgado nessa sexta-feira, o levantamento prévio aponta 13 regiões com bandeira vermelha e oito com laranja. Não houve pedido de bandeira laranja para amarela – todas as solicitações são de regiões preliminarmente em vermelho que pedem a permanência em bandeira laranja.

As 13 regiões que estão preliminarmente em bandeira vermelha, consideradas com risco alto para contágio por coronavírus, são: Santa Cruz do Sul, Lajeado, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Santo  ngelo, Santa Rosa, Capão da Canoa, Guaíba, Porto Alegre e Pelotas.

As regiões de Erechim, Caxias do Sul, Santa Maria, Bagé e Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Ijuí e Uruguaiana foram classificadas com a bandeira laranja.

Dos 497 municípios gaúchos, 321 estão classificados em bandeira vermelha, somando 8.122.796 habitantes, ou seja, 71,7% da população gaúcha (total de 11.329.605 habitantes).

Cogestão

Desde o dia 11 de agosto, o governo estdual decretou a possibilidade de gestão compartilhada do modelo de Distanciamento Controlado para regiões Covid e seus respectivos municípios que quiserem estabelecer protocolos regionais mais brandos.

Nove regiões deram entrada com pedidos e todas já estão habilitadas: Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas e Lajeado. Dessas regiões, 207 municípios optaram por adotar os protocolos regionais.

Os pedidos de reconsideração serão avaliados e a decisão será tomada pelo Gabinete de Crise. O governador Eduardo Leite divulgará, na tarde de segunda-feira, o mapa definitivo da 16ª rodada do Distanciamento Controlado.

 

Fonte: Correio do Povo

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