Confronto tem três suspeitos mortos e BOPE encerra operação em Itati

Três assaltantes da agência Sicredi de Itati, no Litoral Norte, morreram ao confrontarem-se com o efetivo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Brigada Militar no final da tarde desta sexta-feira. Nenhum policial militar ficou ferido. Houve a apreensão de três fuzis, um revólver e uma pistola, além de farta munição, coletes balísticos, toucas ninjas, radiocomunicadores, bonés e mochilas, entre outros apetrechos. O dinheiro roubado foi recuperado. O confronto ocorreu nos matagais entre Itati e Três Forquilhas. O rápido cerco da BM está inserido na operação Angico que mobiliza imediatamente os efetivos táticos da corporação para a região onde ocorreu o ataque.

A tropa do Bope realizava uma varredura na área quando deparou-se com os criminosos que não renderam-se e atiraram contra os policiais militares dentro dos matagais. Após o incidente, a Brigada Militar anunciou o encerramento das buscas que mobilizaram também os efetivos do 1º Batalhão de Polícia de Choque (1º BPChq) de Porto Alegre, Batalhão de Aviação da BM e Comando de Polícia Ostensiva do Litoral Norte (CRPO Litoral).

No início da tarde desta sexta-feira, os bandidos invadiram a agência do Sicredi, situada na área central de Itati. Os criminosos usaram reféns como um escudo humano para impedir a aproximação de policiais. Na fuga, duas vítimas foram levadas juntas em um Ford Ka, de cor branca, sendo libertado em seguida na localidade de Boa União, entre Itati e Três Forquilhas. O trio embrenhou-se então nos matos. Horas depois, a aeronave do Batalhão de Aviação da Brigada Militar localizou durante sobrevoo Ford Ka abandonado próximo ao rio Três Forquilhas.

Inicialmente, a BM acreditava que o ataque ao Sicredi havia sido cometido por cinco assaltantes e que estavam também em Volkswagen Gol, de cor vermelha, mas durante a tarde as informações foram sendo corrigidas. Imagens da câmera de monitoramento registraram o ataque ao Sicredi. A ocorrência deve ser repassada agora ao Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil. A identificação dos bandidos mortos deve contar com o trabalho do Instituto-Geral de Perícias.

 

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