RS tem saldo positivo de 7,2 mil empregos em agosto, aponta Caged

O Rio Grande do Sul deu um salto positivo em agosto no número de vagas de empregos formais oferecidas neste ano. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira, o estado gaúcho, entre admissões e demissões, teve saldo de 7.228 vagas de trabalho formais em agosto, comparado a 1.918 vagas no mês anterior. Em linhas gerais, o volume é quase quatro vezes mais.

No entanto, o acumulado do ano com ajuste, segundo os dados do Caged, o RS registrou 587.184 admissões e 675.766 desligamentos. A diferença na conta aponta um saldo negativo de 88.582 nos oito primeiros meses do ano. De acordo com o Caged, dos oito meses até aqui de 2020, em quatro o RS teve mais demissões do que admissões. O pior mês foi abril, período de forte isolamento social em razão da pandemia, quando o saldo negativo ficou em 79.287. O saldo voltou a ficar positivo em julho e ganhou ritmo em agosto.

Ao todo, o saldo do Brasil foi positivo, de 249.388 mais empregos, a segunda melhor marca desde 2010. Foram 1.239.478 admissões e 990.090 desligamentos. No acumulado do ano, porém, o país tem déficit de 849.387 novas contratações.

No recorte regional, o Sul fechou o mês com saldo de 42.664 vagas ofertadas, mais de 11 mil empregos do que julho deste ano. O aumento no número de vagas em agosto é acompanhado em quase todo o país, com exceção de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No entanto, todos os estados registraram saldo positivo. Segundo os dados, a abertura líquida de 249.388 vagas de trabalho com carteira assinada em agosto no país foi resultado do desempenho positivo dos cinco setores da atividade econômica no mês passado.

Só a indústria teve um saldo positivo neste mês de 92.893 vagas formais. A construção gerou 50.489 novos postos de trabalho; o comércio registrou 49.408 vagas; o setor de serviços teve saldo positivo de 45.412 vagas; e a Agropecuária teve saldo positivo de 11.213 vagas. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 1.725,62 em agosto, o que representa uma relativa estabilidade em relação a julho.

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