São Domingos: Polícia desvenda crime de execução

A Polícia Civil acredita que quatro das cinco pessoas achadas carbonizadas dentro de um Gol em São Domingos, no Oeste catarinense, foram mortas por ‘queima de arquivo’. Segundo o delegado Henrique Nantes Valadão, responsável pelo caso, uma das vítimas foi executada por vingança e as outras quatro por estarem junto dela. A Polícia apreendeu três suspeitos do crime em São Lourenço do Oeste.
De acordo com a Polícia Civil, cinco conhecidos estavam em uma boate e foram abordados por três homens armados. Quando uma das vítimas admitiu ter matado o ex-dono da boate em janeiro deste ano, foi executado. As outras quatro teriam sido mortas para não deixar testemunhas do crime. Depois de matar as cinco pessoas dentro da boate, os suspeitos colocaram os corpos dentro do carro e atearam fogo.
O veículo foi encontrado na localidade de São Brás, no interior do município, ainda em chamas na manhã de domingo. Três homens foram presos em flagrante no domingo (12) em São Lourenço do Oeste, na mesma região, suspeitos de envolvimento nas mortes. Outros dois suspeitos estavam foragidos até a noite desta segunda-feira (13).
Identificação das vítimas
A polícia chegou a uma identificação prévia das cinco vítimas: um homem de 26 anos, executado no suposto acerto de contas, um jovem de 19 anos, dois irmãos de 29 e 20 anos e um adolescente de 14 anos.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Chapecó, apenas um exame de DNA pode confirmar as identidade das vítimas.
Prisão dos suspeitos
Os suspeitos estavam em uma boate e casa de prostituição, onde trabalham em São Lourenço do Oeste. Os três foram levados para a delegacia, onde preferiram se manter calados, e depois conduzidos para o Presídio de Xanxerê.
Conforme a polícia, os suspeitos não tinham antecedentes criminais e são do Paraná. As investigações ainda estão em andamento e não se descarta a possibilidade de outros envolvidos nos homicídios.
No dia do crime, depois de encontrados os corpos, a PM informou que havia bastante sangue na pista da SC-480, próximo ao local do crime. Quando a guarnição chegou ao local, o estabelecimento estava fechado, mas havia indícios que o salão foi lavado e ainda restavam gotas de sangue na entrada do local.
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